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Futebol é esporte de mulher, sim! Cartão vermelho para o preconceito


Futebol é esporte de mulher, sim!

Cartão vermelho para o preconceito
A Universidade de Coimbra provou o que muitos já suspeitavam: a paixão despertada pelo futebol é similar ao sentimento de uma pessoa que vive um amor romântico. Um dos pesquisadores explicou que diante de situações de emoções positivas, como um gol ou uma boa jogada, são ativadas regiões similares do cérebro onde são liberadas a dopamina, que dá uma sensação de recompensa. Não é à toa que as pessoas assistem aos jogos e torcem com todo o coração. E, se os cérebros do homem e da mulher funcionam desta forma, então a paixão pelo futebol pode ser a mesma, não?
É o caso da Bruna Paixão, coordenadora de recursos humanos, 30, que cresceu dentro no Clube de Regatas do Flamengo vendo a tia patinar, a avó treinar o time de ginástica e o pai como goleiro do time de futebol. Ela começou jogando vôlei, mas logo se interessou pelo esporte bretão. “Antes dos treinos, nos intervalos e ao final, sempre ficava na arquibancada vendo o time profissional. Foi nesse momento que comecei a entender, pegar gosto e conhecer bastante gente do meio.”
Mas ela não parou por aí, entrou para a torcida organizada, fez grupos de amigos, decorava os gritos, pegava filas de madrugada para comprar ingressos e passou a acompanhar o Flamengo fora do Rio de Janeiro. “Não tem melhor lugar no mundo do que estar em um estádio lotado!”
Mariliz Pereira Jorge, 46, colunista da Folha de S. Paulo e da revista GQ, também é fã de esportes desde pequena. “O exercício físico sempre esteve presente na minha vida, não só como espectadora, mas como competidora. Entre a infância e a adolescência, nadei e joguei basquete”. E mesmo sem nunca ter tido o interesse de praticar futebol, foi convidada a assinar uma coluna no caderno de esporte do portal.
“Foi um desafio, minha intimidade com esportes sempre foi mais de amadora e fã do que como profissional”, explica. Apesar disso, conta que encarou o convite da mesma forma como enfrenta todas as coisas que surgem em sua vida. “Não me deixei intimidar pelo fato de estar em um lugar predominantemente masculino”. Prova disso é o fato de estar na Rússia cobrindo o mundial.
Apesar de gostar de futebol desde pequena, a colunista só foi escolher o time para chamar de seu um pouco mais velha, aos 24 anos. “Assisti a um clássico entre Corinthians e São Paulo e foi nesse dia que me tornei corintiana”. Já a flamenguista Bruna conta que foi a paixão pelo time que fez com que ela começasse a entender e gostar mais do esporte e, assim, conhecer os outros times e campeonatos para ter argumentos nas rodas de discussão. Para a profissional de RH, só assistir às partidas não foi suficiente.
Uma amiga de Bruna decidiu juntar um time de meninas para participar do campeonato corporativo global na empresa onde trabalham e não deu outra, “o que era brincadeira virou coisa séria”, comenta. Contrataram técnico, tinham data, horário e local para os treinos e até uniforme! E adivinha só, ficaram em 3º lugar no torneio. Decidiram migrar de vez da academia para o campo.
Mas mesmo acompanhando, entendendo e jogando, Bruna sente que para ter a opinião respeitada em uma roda de futebol, sempre tem que usar muitos mais argumentos do que os homens. Perguntas sobre o que é impedimento ou se pênalti vale para falta dentro ou fora da área são constantes. “Diferente do que acontece com homem, que jamais é questionado sobre isso no meio de uma discussão”, compara.
Mariliz destaca o que tem acontecido no mundial com as russas e as jornalistas e comenta que o preconceito mudou bem pouco. Ela conta que recebia muitas críticas, tanto de homens quanto de mulheres, quando começou a assinar a coluna esportiva. “Não era com relação ao conteúdo, mas sim porque era uma mulher escrevendo sobre futebol”. Quando deixou de escrever no caderno de Esportes do jornal (há cerca de dois meses), a colunista foi surpreendida pelas mensagens de várias pessoas, principalmente homens, lamentando o fim do espaço.  “Mas ainda há um caminho muito longo pela frente.”
Apesar de ainda sofrer preconceito, Bruna fala que a maturidade e o tempo mostraram a ela a forma certa de reagir ou não se importar. E para as mulheres que também gostam do esporte, querem discutir, acompanhar e jogar, mas se sentem podadas pelos homens, sugere: “formem um grupo de mulheres. Apoiando umas às outras e incentivando, as mulheres ganharão e garantirão espaço nas rodas de discussão e nos campos”. Como Mariliz destaca, “vou fazendo o meu caminho porque ninguém vai me parar só porque sou mulher.”

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