Que o e-commerce é um setor em franca expansão no mundo não é novidade. A surpresa é que, mesmo na atual crise econômica que vive país, as lojas virtuais brasileiras aumentaram 5,2% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O setor alcançou um faturamento de 19,6 bilhões de reais nos seis primeiros meses do ano. Os dados são do 34º WebShoppers, da Ebit, divulgados no início deste mês.
Um dos motivos apontados para esse crescimento é a variedade de produtos disponíveis no varejo on-line. Há 21 anos, quando o mercado de e-commerce no Brasil ainda engatinhava, os primeiros sites de vendas no Brasil eram praticamente todos voltados para itens de informática, o que também delimitava o perfil dos compradores.
Os produtos que vendem mais
Os dados do último semestre mostram como esse cenário de pouca oferta mudou com o passar dos anos.
Nesse período, de acordo com os mesmos dados da Ebit, as quatro categorias de produtos que mais cresceram no varejo on-line foram: livros/assinaturas/apostilas, liderando com 14% das vendas; eletrodomésticos, em segundo lugar com 13%; moda e acessórios, que encabeçava o ranking desde 2013, em terceiro com 12%; e, em quarto lugar, saúde/cosméticos e perfumaria com 12%.
Outra mudança foi a renda média familiar dos consumidores pela internet, que chegou a R$5.174 reais, 11% maior do que no primeiro semestre de 2015.
Celular
Outro fator que também contribuiu para esse crescimento foi o aumento da venda de celulares. A Com Tech Kantar Worldpanel Brasil mostrou que 9 em cada 10 brasileiros têm celular, sendo que 57% destes aparelhos são smartphones, facilitando o acesso à internet.
São Paulo na liderança
O estado de São Paulo lidera o faturamento do comércio eletrônico no Brasil, com a marca de R$3,6 bi no fechamento do primeiro trimestre deste ano.
Segundo semestre em alta
A Ebit destacou, ainda, que a expectativa é de um crescimento maior do comércio on-line no Brasil no segundo semestre, já que datas importantes para o setor, como a Black Friday, no final de novembro, e o Natal, um mês depois, costumam bater recordes de faturamento.
A partir desses apontamentos, é possível identificar que a tendência de expansão do e-Commerce no Brasil é crescer cada vez mais, tanto nos períodos de alta venda e até mesmo nas épocas de pouca movimentação.
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