'Herdeiras das freiras' contam segredos adquiridos na produção de medicamentos
'Herdeiras das freiras' contam segredos adquiridos na produção de medicamentos
Em Manaus as freiras, monjas religiosas que moram reclusas em comunidades, ensinaram há anos e anos muitas pessoas a fazer esses medicamentos que curam da gripe a inflamações passando pela indisposição estomacal
Quem busca a cura para os males do corpo encontra na religião um local de conforto, e essa solução vem em forma de oração ou manifestação espiritual, com os tradicionais fitoterápicos, que são medicamentos alcançados de plantas medicinais, onde utiliza-se exclusivamente derivados vegetais como suco, cera, exsudato, óleo, extrato, tintura, entre outros.
Em Manaus as freiras, monjas religiosas que moram reclusas em comunidades, ensinaram há anos e anos muitas pessoas a fazer esses medicamentos que curam da gripe a inflamações passando pela indisposição estomacal e, acreditam muitos, até asma, câncer e problemas no colo do útero.
Consideradas verdadeiras herdeiras dessa tradição de remédios populares, algumas voluntárias e colaboradoras dessas freiras seguiram produzindo e comercializando os medicamentos mesmo após as próprias freiras terem se ausentado por motivos de remanejamento para outras paróquias ou até mesmo pelo avançar da idade.
Fora do convento, A CRÍTICA entrevistou três dessas herdeiras dos ensinamentos das monjas para saber delas as particularidades e os produtos naturais que são mais vendidos à população manauense.
Fátima Arruda é uma delas. Colaboradora da Pastoral da Saúde da Paróquia de São Bento (rua Félix Valois, Cidade Nova 1, Zona Norte, próximo ao Terminal de Integração 3 (T3)). “As freiras da Imaculada Conceição primeiro vieram e implantaram o trabalho junto com a comunidade desde 1994. Depois de certo tempo elas têm que sair transferidas para outro local, e a comunidade tem que assumir, dar continuidade ao trabalho. Aqui nós fazemos tanto a parte do remedinho quanto de visitas às pessoas. E estamos com um pequeno empreendimento que é a empresa Cupim da Amazônia, criada em 2015 e que é uma cooperativa de mulheres”, destaca ela, que está no local desde 2000. A Pastoral funciona de 8h às 16h de terça a sexta-feira.
No local, o medicamento mais procurado desde o início das atividades é o xarope de cupim, que custa R$ 12 e serve para curar, segundo ela, da gripe à asma e até mesmo o câncer, pois ajuda a aumentar a imunidade. “Ele serve pra bronquite e também serve pra quem tem tuberculose e anemia. Ele é feito do bichinho do cupim da árvore, de preferência fruteiras. E a árvore tem que estar viva. Junte-se a isso o jatobá,guaco, eucalipto e o cambará”, reforça ela. Além dele, os primeiros medicamentos, e que são vendidos até hoje, são também os chás (como de cidreira, pobre-velho e jatobá) a R$ 10 e pomadas inflamatórias para a cura de problemas como a psoríase, que custam R$ 15.
Hoje, além disso, há multimisturas (complemento alimentar de farelo de trigo, arroz, aveia e castanhas), tinturas, argila, pomadas, shampoos e reguladores intestinais. “O chá de jatobá com cambará é bom para tosse”, orienta ela.
De cliente, Alberta Albuquerque, 59, é uma das pessoas que viraram voluntárias da Pastoral na venda de fitoterápicos após comprar o xarope de cupim para o filho tomar para um caso de asma e o mesmo ficar curado, garante ela. “Ele tinha de 5 a 7 anos quando tomou o medicamento. Já curei meu filho, depois meu neto e primos e a todos eu indico o xarope de cupim. Ele é eficaz”, afirma Alberta.
Garrafada é ‘poção milagrosa’ para vários males do corpo
A dona de casa Antônia Medeiros Camurça, 48 trabalhou durante 7 anos como no setor de remédios naturais do Retiro Sant’Anna, na avenida André Araújo, no Aleixo. Quando saiu de lá, e1a aprendeu com as freiras a fazer os medicamentos, como tinturas (de alho para pressão alta; de jucá, que é anticicratizante; e mururé para reumatismo), poção (garrafada com 40 espécies de cascas e folhas regionais) para inflamação (que ela defende ser a cura para infecção urinária, miomas, cistos e para quem se opera da próstata, por exemplo), “pomada milagrosa” para feridas, sinusites e queimaduras, xaropes para gripe/tosse e asma e comprimidos de copaíba.
“A irmã disse para nós nunca revelarmos tudo o que existe no que fazemos nas garrafadas. De qualquer forma, só aprende quem esteve lá dentro na hora da produção”, explica ela, que produz e comercializa os medicamentos na casa localizada na Comunidade da Sharp, na Zona Norte. A “poção” garrafada contra inflamações é o produto mais vendido por Antônia Camurça, custando de R$ 20 a R$ 30 seguido do xarope para gripe e tosse (R$ 30) e da pomada (R$ 22). “É daqui que tiro meu sustento”, conta Antônia.
www.facebook.com/ELETRICISTAROQUELANE
COLABORE COM O NOSSO BLOGGER
FAÇA SUA DOAÇAO
XAROPE NONI POR APENAS R$ 18,00 COMPRE AQUI
www.facebook.com/ELETRICISTAROQUELANE
COLABORE COM O NOSSO BLOGGER
FAÇA SUA DOAÇAO
XAROPE NONI POR APENAS R$ 18,00 COMPRE AQUI
VENDAS (92)99164-4618 FRETE GRATIS
Comentários
Postar um comentário
AGRADEÇO SEUS COMENTARIOS,VAMOS SEMPRE ESTAR ATUALIZANDO PARA MELHOR DEMOSTRAÇAO DESTE BLOGGER,SE VOCE GOSTOU COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS.
ROQUE LANE