O que é preciso para gostar de ler?
Muito se ouve falar sobre os índices vergonhos de leitura no Brasil. O número de livros lidos a cada ano é baixíssimo, enquanto o número de pessoas que não lê nenhum livro é elevado e o percentual de professores que não lê provoca desânimo.
Quanto às razões desse desempenho, fala-se do preço dos livros, da falta de livrarias e bibliotecas públicas em muitos municípios, do necessário exemplo da família e educadores, mas fala-se menos do que o necessário sobre a habilidade de leitura.
A conclusão não é minha, foi o amigo Marcelo Spalding que chamou minha atenção para esse fato em uma oficina que ministramos juntos no município de Canoas - RS. Quem não consegue ler direito (e há um número gicantesco de jovens e adultos que se se encaixam nessa condição) não poderá ler por prazer; terá imensa dificuldade em compreender qualquer texto, quanto mais uma literatura mais densa.
Um pouco dessa visão é discutida no artigo sobre o debate realizado na Fenelivro. Sobre a questão do analfabetismo funcional, discuti, dias atrás, com um amigo que defende que a leitura em si poderia combatê-la, ou seja, estimular as crianças a ler faria com que a capacidade de leitura se desenvolvesse. Não entendo nada sobre métodos de alfabetização e ensino, mas desconfio que há um passo antes, que ensinar a ler é mais do que capacitar para decifrar signos e vocalizar seus sons, que o aluno que passou por uma alfabetização deficiente, não tomará gosto pela leitura e, possivelmente, terá problemas com quaisquer outras disciplinas.
Quanto às razões desse desempenho, fala-se do preço dos livros, da falta de livrarias e bibliotecas públicas em muitos municípios, do necessário exemplo da família e educadores, mas fala-se menos do que o necessário sobre a habilidade de leitura.
A conclusão não é minha, foi o amigo Marcelo Spalding que chamou minha atenção para esse fato em uma oficina que ministramos juntos no município de Canoas - RS. Quem não consegue ler direito (e há um número gicantesco de jovens e adultos que se se encaixam nessa condição) não poderá ler por prazer; terá imensa dificuldade em compreender qualquer texto, quanto mais uma literatura mais densa.
Um pouco dessa visão é discutida no artigo sobre o debate realizado na Fenelivro. Sobre a questão do analfabetismo funcional, discuti, dias atrás, com um amigo que defende que a leitura em si poderia combatê-la, ou seja, estimular as crianças a ler faria com que a capacidade de leitura se desenvolvesse. Não entendo nada sobre métodos de alfabetização e ensino, mas desconfio que há um passo antes, que ensinar a ler é mais do que capacitar para decifrar signos e vocalizar seus sons, que o aluno que passou por uma alfabetização deficiente, não tomará gosto pela leitura e, possivelmente, terá problemas com quaisquer outras disciplinas.
Não me conformo com a abordagem que leva apenas a condenar as políticas públicas, embora elas ditem sim os rumos da educação. Por isso, muito me interessa debater possibilidades de contornar os obstáculos existentes ao estabelecimento do hábito de ler a partir de ações que possam ser movidas por cidadãos comuns. https://brasil-ebook-s.lojaintegrada.com.br
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ROQUE LANE